domingo, 12 de dezembro de 2010

Brasil é um dos países mais difíceis do mundo para se empreender.

No relatório DOING BUSINESS 2011, do Banco Mundial, que avalia critérios básicos como burocracia para abrir e fechar empresas, acesso a crédito, impostos e proteção ao investidor, o Brasil está posicionado na vergonhosa colocação 127, atrás das economias supostamente mais atrasadas do mundo.  Uganda, Paraguai e a Etiópia estão na nossa frente ?!?!? Precisa falar mais ?

Os critérios que colocam o Brasil no fundo do poço, nada mais são do que as dificuldades que nossos sucessivos governos imprestáveis, continuam a não fazer a menor questão de resolver, como os bons e velhos impostos escandinavos, a burocracia portuguesa e a corrupção africana, com serviços públicos e privados de quinta categoria, a preços suiços.

Se não fossem a crise no resto do mundo, a demanda da China e a fumaça do Pré-Sal, que beneficiam uma meia dúzia de gigantes brasileiros, que mesmo assim se financiam com dinheiro público barato, a situação real já tinha vindo a tona e esse pais já tinha explodido, porque além de distribuir esmolas, inchar a máquina pública e aumentar o endividamento de forma "jamais vista na história deste pais", nada de efetivo foi feito para fortalecer os pilares como educação e infra-estrutura, que só vem se degradando em ritmo acelerado.

Quando é que o Brasil acorda ?

Por SAMUEL GOLDSTEIN em 11/12/2010 no BLOG DO SAMUCA

Fonte :    Relatório do Banco Mundial     http://www.doingbusiness.org/rankings

3 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com você Samuca robalheira é grande e discarada em todos os setores.

Comunicação disse...

A desordenança em que o país se encontra é o mero reflexo do povo que conduz ao comando da coisa publica pessoas sem o mínimo propósito. Afim de apenas Enriquecer as custas do erário publico, aprovando reajustes ínfimos para a população e os mais absurdos para enquanto ocupam esses cargos. O povo tem o governo que ELEGE!

VR disse...

Samuca

Minha visão é de que num longuissimoooooooo prazo secular, do tipo que já esta desconstruindo a metafísica pátria da figura do ESTADO de Hobbes, Locke & Descartes em favor de uma outra civilização humana hiperconectada distribuída em miríades de rede sociais interligadas > http://www.slideshare.net/augustodefranco/fluzz-ebook > confira neste e-book a síntese dos nossos estudos na Escola de Redes
Neste sentido, no sentido do crescente da conectividade digital ( via as mobilidade celular, BLs de quinta, discado, wireless..etc)que as milhares de redes sociais brasileiras estão tecnologicamente se apropriando das mídias sociais ( Orkut, Facebook, Twitter ...etc)existem sim um antivírus que apesar do político-fisiológico- capitalismo-estatal-oligopólico BR, está criando um ambiente econômico criativo sustentável de empreendedorismo baseado na força & inteligência de inúmeros coletivos (crowdsourcing)- que dentre os vários modelos de negócios, destacaria as compras coletivas, micro investimento & por aí vai...
Este fenômeno não é detectado pela econometria industrial convencional dos PIBs (leia-se IPEA, BNDES, Banco Central e etc), pois a mesma é baseada na geração de escassez ( = acumulação de riquezas, concentração de poder e regulação sócio-política) do capital econômico ....e não na geração da abundância distributiva do capital social.

@VRSS