O judoca egípcio, Islam El Shahaby, se desgraçou e ao seu pais nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro na última sexta-feira. Essa desgraça não foi resultado da sua incapacidade de ganhar uma medalha, nem da sua derrota para o atleta israelense, Or Sasson. Foi, sim, resultado da conduta anti-esportiva e vergonhosa que exibiu. Ao perder a luta, saiu sem o cumprimento tradicional ao oponente - uma atitude inédita numa olimpíada - e para completar, se recusou a apertar a mão estendida do israelense.
A conduta inaceitável do lutador gerou vaias do público e o juiz ordenou que El Shahaby voltasse ao tatame e cumprimentasse o oponente, o que ele fez de forma patética, provocando ainda mais vaias da platéia. O Israelense ignorou o insulto e seguiu para coletar a medalha israelense.
Sasson esperava a esnobada do egípcio, mas decidiu estender sua mão de qualquer forma, mostrando respeito ao oponente. Cumprimentar e mostrar respeito ao adversário é algo que "fui educado a fazer", comentou o judoca.
A conduta desprezável do egípcio El Shahaby não é uma anomalia, apenas reflete o que é norma entre os atletas de nações muçulmanas. Rotineiramente se engajam em condutas danosas as suas reputações e das nações que representam.
No início dos jogos do Rio, a delegação Libanesa se recusou a deixar que membros da equipe israelense embarcassem no ônibus em que estavam. Os israelenses foram forçados a encontrar transporte alternativo. Na sequência deste incidente, um judoca saudita forjou uma contusão num esforço deliberado de evitar uma luta contra um israelense. Em junho deste ano, um boxeador Sírio desistiu de uma luta contra um oponente israelense no torneio mundial de boxe no Azerbaijão, perdendo a chance de se qualificar para as Olimpíadas.
Em junho de 2013, em um dos mais bizarros incidentes de conduta anti-esportiva, uma atleta de luta greco-romana mordeu as costas de sua oponente israelense a ponto de sangrar. O Egípcio foi suspenso enquanto a israelense, Ilana Kartysh, recebeu a medalha de ouro.
O incidente envolvendo El Shahaby é só um exemplo do que vem se repetindo há décadas, seguindo casos como o judoca Ramadan Darwish se recusando a cumprimentar e apertar a mão do israelense Arik Ze’evi (Link para o vídeo) em um torneio em 2011 e do Iraniano que se recusou a apertar a mão do levantador de peso israelense Sergio Britva, em um torneio de LPO em 2010.
Enquanto o COI e outras entidades esportivas se mantiverem passivas frente a essas absurdas agressões e se eximirem da obrigação e responsabilidade de banir os ofensores de todos os esportes no mundo todo, esses abusos e agressões continuarão. Só ações drásticas, em forma de expulsões, servirão para mudar esse comportamento errático inaceitável.
O mau comportamento dos atletas muçulmanos representam um problema maior, que transcende a arena esportiva. Xenofobia e anti-semitismo são parte da maioria do mundo islâmico. Nesse mundo medieval, o ódio a Israel permeia todos os campos, incluindo política, educação, religião, arte, cultura e esporte. O ódio é ensinado as crianças desde o nascimento e disseminado de geração em geração. É amplificado por instituições governamentais oficiais e está estampado em todas as faces da vida muçulmana.
Os danos causados por anos de lavagem cerebral e racismo institucional tomarão décadas, senão gerações, para serem revertidas. Com honrosas e raríssimas excessões, não parece que qualquer nação árabe ou muçulmana esteja fazendo esforços para mudar essa tendência deletéria. Na realidade, o que acontece é o completo oposto. A grande maioria dos egípcios, do mundo árabe e dos muçulmanos, aprova e aplaude a conduta de El Shahaby, para a desgraça do resto do mundo.
Por Ari Lieberman
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